Goiás chegou, em 2022, ao maior número de unidades locais de empresas comerciais, com 71,3 mil. Esse é um novo recorde da série histórica iniciada em 2007, após ter atingido 68,8 mil em 2021. Os dados são da Pesquisa Anual do Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dessa forma, o crescimento registrado foi de 3,5% em comparação com o ano imediatamente anterior. Em 2007, no início da série, o número de unidades locais era de 52.316, ou seja, o estado ganhou quase 20 mil novos locais.
A maior fatia do número apontado é do comércio varejista goiano, que tem 74% do total de unidades locais do estado. Em 2022, houve alta de 3,9%, saindo de 50,8 mil em 2021 para 52,7 mil no ano seguinte.
O comércio de veículos, peças e motocicletas também apresentou elevação no período analisado. Este é responsável por 10,7% do total de unidades locais no estado e saltou de 7,2 mil para 7,6 mil. Por outro lado, o atacado, que possui 15,3% do total em Goiás, caiu 0,1% em relação a 2021, saindo de 10,92 mil para 10,91 mil unidades.
Emprego e renda
O setor varejista, além de ter o maior número de unidades do estado, também é responsável por empregar 68,9% dos trabalhadores do comércio goiano, que tinha, ao todo, 348,1 mil pessoas empregadas em 2022.
Já o comércio por atacado é responsável por 19% da geração de emprego, seguido por 12,1% no comércio de veículos, peças e motocicletas. Na comparação com 2021, esta última atividade caiu em 6,3% em número de pessoal ocupado, saindo de 45,1 mil para 42,3 mil pessoas.
A remuneração média mensal paga no comércio goiano no ano analisado foi de R$ 2.174,18, o salário mínimo vigente era de R$ 1.212. O maior pagamento veio do comércio por atacado, que tinha uma média de R$ 3.463,75. Em segundo lugar, o comércio de veículos, peças e motocicletas pagava em média R$ 2.432,18. Por último, o comércio varejista pagava em média R$ 1.773,86.