Uma História em Quadrinhos (HQ), chamada “Santana das Antas”, 100% anapolina, como o nome já diz, está prestes a ser lançada de forma física. No dia 31 de julho, aniversário de 117 anos da cidade, o Coletivo Flamingo será a sede deste evento.
Este momento, considerado histórico para os produtores, é aguardado há muitos anos, mais especificamente desde 2019, quando as primeiras ideias surgiram. Foi então que Danilo Costa, produtor cultural, e Pedro Gomides, quadrinista, juntaram o interesse de fazer uma história em quadrinhos, com o de contar a história de Anápolis.
“Na HQ nós temos seis histórias que se passaram nesse território que hoje é Anápolis, mas que inicialmente chamava-se Santana das Antas. Nessas histórias independentes misturamos a realidade e a ficção, trazendo fatos que realmente aconteceram, a partir de um outro olhar”, afirmou Danilo.
Além das ilustrações de Pedro e produção de Danilo, o trabalho conta com roteiro de José Fábio da Silva, cores do ilustrador Nilto Cardoso, edição de Mário Alarcão, e Andreza Rigo Abrantes, assistente de produção. Ao todo, o livro conta seis histórias independentes.
Quatro delas já foram disponibilizadas de forma online durante o processo de execução do projeto e podem ser acessadas pelo Instagram @hqsantanadasantas. A versão impressa terá mais duas histórias inéditas e exclusivas neste formato, pelo menos por enquanto.
“Para mim, enquanto produtor cultural, é um marco a realização de uma ideia que trata sobre coisas que são muito importantes para nossa vida em sociedade, que é relacionar a educação, a literatura e o debate acerca do património cultural de onde a gente está inserido. Junto a isso, viabilizar uma cadeia produtiva com profissionais da cultura”, afirmou Danilo.
“Vamos entregar para a população anapolina um produto de alta qualidade, de muita criatividade, totalmente original, feito por pessoas que moram aqui em Anápolis e tem o seu trabalho ligado à cultura e a arte. Estou muito feliz com o resultado e de ter participado da produção desse livro desde o começo”, completou.
José Fábio, roteirista do projeto e também presidente da Academia Anapolina de Letras, traz nos textos fatos reais recheados de muita criatividade, fruto de sua imaginação. “Nos reunimos, discutimos as possíveis histórias e fechamos que seriam seis”, lembrou o escritor.
Bacharel em direito e entusiasta pelo cinema, literatura e quadrinhos, o editor da HQ, Mário Alarcão, fala com orgulho do resultado final da obra e de todo processo até aqui. “Muito orgulho! Queríamos uma revista que pudesse ser lida por qualquer pessoa no Brasil e quiçá no resto do mundo”, projetou.
“Eu tenho comigo que esse trabalho representa uma contribuição na construção de um patrimônio cultural da cidade, um avanço no universo dos quadrinhos anapolinos, porque é muito raro um projeto de história em quadrinhos ser encabeçado por uma equipe. Estamos na torcida por mais projetos nessa pegada e pelo surgimento de coletivos na cidade que se empenhem na construção dos quadrinhos anapolinos”, concluiu Mário.