O número de pessoas ocupadas em Goiás no ano de 2022 cresceu e se destacou como o segundo maior da série histórica do estado. Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA Empresa), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que avaliou também a performance de cada atividade do segmento no período em questão.
Segundo o levantamento, o crescimento registrado nas unidades locais industriais foi de 2,7% em relação a 2021, quando havia 246,8 mil pessoas. No ano analisado, o número saltou para 253,5 mil.
Em 2022 também foi identificado o terceiro maior quantitativo de unidades locais de empresas industriais com cinco ou mais pessoas ocupadas em Goiás da série histórica, iniciada em 2007. O cenário mostra aumento de 0,7% de unidades em relação a 2021 (6.985 unidades locais).
Com o aumento, o número coloca o estado como o sétimo maior quantitativo do ranking no país. Goiás também é o maior da região Centro-Oeste, com participação de 52,6%.
Já entre as atividades analisadas, a fabricação de produtos alimentícios se destacou por representar, sozinha, 54,9% da receita líquida industrial de Goiás, ou seja, mais da metade do montante em 2022.
A pesquisa aponta ainda que a atividade respondeu por 41,5% do valor de transformação industrial de todo o território goiano no período analisado. O setor figurou ainda como destaque de unidades locais, tendo o maior número, com 1.383, equivalente a 19,7% do estado.
Outro destaque da fabricação de produtos alimentícios é que ela conta com 37,3% do pessoal ocupado em Goiás, apontado como a maior participação.
O rendimento médio mensal do estado em 2022 foi de R$ 3.057,23. Naquele ano, o total de salários, retiradas e outras remunerações gastos com o pessoal ocupado foi de R$ 10,1 bilhões.
Para melhor efeito comparativo, ao analisar o salário no poder de compra, a paridade com o salário mínimo (s.m.) do respectivo ano mostra que as unidades locais industriais goianas pagaram 2,52 s.m. em 2022, aumento de 2,6% em relação ao salário médio pago em 2021 (2,46 s.m.). No Brasil, o salário médio foi de 3,17 salários mínimos.