Cultura INORGÂNICAS

Cia NuDante estreia série de videodança nesta sexta-feira (21) em Anápolis; entradas são gratuitas

Lançamento do primeiro episódio será na Galeria de Arte Antônio Sibasolly; Projeto foi contemplado com recursos da Lei Paulo Gustavo

21/06/2024 09h52
Por: Lucas Tavares
Foto: Divulgação/Rafael Ferraz
Foto: Divulgação/Rafael Ferraz

O Núcleo Experimental em Dança-Teatro - NuDante estreia nesta sexta-feira (21) a série de videodança “Inorgânicas”. A proposta é dividida em cinco episódios e traz reflexões sobre o meio ambiente.

O primeiro, “Devolver o Verde ao Verde”, será lançado às 19h na Galeria de Arte Antônio Sibasolly. O projeto é fruto de uma parceria inédita entre Ludmila Machado e Danilo Leão, fundadores da companhia, com o coreógrafo Kleber Damaso.

Inorgânicas foi contemplada com recursos da Lei Paulo Gustavo de incentivo a cultura e contou com a produção audiovisual de Rafael Ferraz. Após a estreia, outros quatro episódios serão exibidos em diferentes locais da cidade.

Novamente na Galeria de Arte Antônio Sibasolly, o segundo capítulo, “Monstruação”, passará às 17h. No dia 26, “Carta ao Senhor Seu Governador” chega à Escola de Teatro de Anápolis, às 18h.

Na reta final, dia 28, às 18h, o episódio quatro “O Sempre Abraço” chega ao Teatro do Instituto Federal de Goiás (IFG). A última parte, “A Dança do Lugar das Coisas”, será exibida na Casa Lúdica, dia 30, também às 18h.

De acordo com Ludmila Machado, artista cênica e uma das proponentes, a série de videodança irá trazer uma reflexão sobre os efeitos do desmatamento, uso de agrotóxicos, apropriação da natureza e catástrofes recentes.

“Gravamos em uma área de preservação ambiental localizada no Daia [Distrito Agroindustrial de Anápolis], às margens do Rio Caldas, em uma chácara, onde está situada a Casa Lúdica. As filmagens dizem respeito a urbanização, fazemos referência às consequências e os efeitos da ocupação dos homens e os efeitos disso na natureza”, afirmou.

A performance artística busca fluir, assim como os o curso deste rio, que percorre mais de 100km até desaguar no Meia Ponte, considerando os desejos da paisagem, contribuindo para sua recuperação, “interceptando o público e o privado, o político e o doméstico, o global e o local para que o rio cumpra, por direito, sua função elementar de existir como Rio Caldas”.

A Cia NuDante atua em Anápolis desde 2018, de forma experimental e livre, como conta Ludmila. "O desejo era montar um espetáculo e também uma formação artística para a companhia com o professor Kleber Damaso. A partir disso nós geramos um produto, uma videodança, uma dança para a linguagem audiovisual”, afirmou.

“Dividimos em cinco episódios para que mais pessoas possam assistir. O material ficou muito amplo, grande, a gente teve fôlego para criar cinco episódios, é como se fosse uma série de vídeos mesmo , denominadas antropias”, completou a artista.

Todas as exibições em Anápolis terão entradas gratuitas. Após esse cronograma inicial, o trabalho deve tentar fazer parte do circuito de festivais audiovisuais.

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