Política ALINHAMENTO

Porta-voz da Rede Sustentabilidade diz que partido será regularizado até a convenção

Dirigente do partido afirma que organização de documentos deve ficar pronta até a próxima semana

07/06/2024 09h02
Por: Marcos Vieira
João Victor Martins, embora acertado com a direção nacional para ser o porta-voz, não aparece nos registros do TSE como tal. Foto: Reprodução
João Victor Martins, embora acertado com a direção nacional para ser o porta-voz, não aparece nos registros do TSE como tal. Foto: Reprodução

Apesar de acertado com a direção nacional para ser o porta-voz da Rede Sustentabilidade em Anápolis, João Victor Martins não aparece oficialmente, nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como o indicado para o cargo. 

Aliás, pelo que consta na Justiça Eleitoral, a comissão provisória do partido na cidade deixou de existir desde 31 de dezembro de 2022, quando o porta-voz e presidente ainda era Leopoldo Guimarães Garcia – o advogado hoje é filiado ao PRD. A vigência desse comando teve início em junho de 2021.

A última efetivação visava o pleito de 2022. Antes disso, o comando na cidade experimentou um vácuo de três anos. A Rede existiu oficialmente em Anápolis naquele período entre maio de 2016 e dezembro de 2018, com Alair Martins Pereira Júnior como presidente.

A inconstância nos últimos anos provoca dificuldades para a oficialização agora, conta o porta-voz João Victor, embora em conversa com a reportagem, na manhã desta quinta-feira, 6, ele tenha afirmado que tudo será resolvido até 20 de julho, início do prazo para as convenções.

João disse que acredita que a comissão provisória esteja registrada no TSE até mesmo antes, já na próxima semana, mas deixou claro que o prazo limite é até o início das convenções, quando são definidos os candidatos a prefeito, vice e vereadores. 

O TSE informa que no dia 20 de julho o partido político que deseje participar das eleições precisa ter órgão de direção constituído na circunscrição, devidamente anotado no Tribunal Regional Eleitoral, de acordo com o respectivo estatuto partidário.

Já a federação que deseje participar das eleições precisa contar, também nessa data, em sua composição, com ao menos um partido político que tenha órgão de direção que atenda ao disposto na legislação.

João Victor disse que o entrave que está sendo resolvido diz respeito a prestação de contas passadas da Rede em Anápolis. Mas segundo ele, pelo andamento do processo isso não será empecilho. O porta-voz revelou que os nomes para compor a comissão já estão todos escolhidos. A Rede tem hoje 37 filiados na cidade.

 

CONVERSAS

Nessa semana o porta-voz confirmou que a Rede está com conversas adiantadas com o Partido dos Trabalhadores, com possibilidade de apoio à chapa encabeçada pelo pré-candidato Antônio Gomide (PT).

João Victor disse, em entrevista à Rádio Manchester, que as conversas estão sendo feitas tanto com o pré-candidato Gomide quanto com o vice-presidente estadual do PT, o advogado Ceser Donisete, um dos principais articuladores da sigla em Anápolis. 

O martelo só não foi batido porque a Rede está em uma federação com o PSOL, que também tem pré-candidato a prefeito, o professor Eugênio Lourenço Dias. João deixou claro que a decisão – candidatura própria ou apoio ao PT – ficará para a convenção, que precisa acontecer até 5 de agosto.

João Victor também confirmou que a Rede tem hoje 20 pré-candidatos a vereador. Segundo ele, não está definida ainda a quantidade que cada sigla da federação irá lançar na disputa para a Câmara de Anápolis. Os dois partidos só podem lançar, juntos, uma chapa proporcional com 24 nomes.

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