A Prefeitura de Anápolis realizou, na manhã desta terça-feira (28), a audiência pública de prestação de contas do 1º quadrimestre do exercício financeiro de 2024, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A atividade aconteceu na Câmara Municipal e apontou alguns números positivos para as finanças da cidade.
O primeiro dado apresentado na reunião, pelo secretário municipal de Economia, Oldair Marinho, mostra que a Receita Corrente Líquida foi um dos avanços desta primeira parte do ano. O número teve um ganho de 9,83% se comparado ao mesmo período de 2022, conforme a prestação.
“Eu sempre comparo com o mesmo período do ano anterior para verificarmos para que lado estamos indo, se estamos crescendo, se estamos estagnados, então fica muito claro que a nossa Receita Corrente Líquida do primeiro quadrimestre teve um incremento real na ordem de 9,83%, portanto, no primeiro quadrimestre do ano passado arrecadou-se de R$ 527 milhões e em 2024 R$ 579 milhões”, disse o secretário.
Ainda sobre a Receita Corrente Líquida, Oldair chama atenção para o acumulado desde 2017. “Dá para verificar no gráfico desde o terceiro quadrimestre de 2017 onde tínhamos um pouco menos de R$ 1 bi de receita corrente líquida, para esse primeiro quadrimestre atingirmos aí um número na ordem de R$ 1,660 bi. Fica claro ao longo desses últimos oito anos o quanto cresceu a receita corrente líquida do município de Anápolis”, ressaltou.
A Receita Tributária do Município também apareceu como um dos principais destaques apresentados. O motivo é que a arrecadação dos cofres públicos teve um incremento de 10,31% neste 1° quadrimestre, em relação ao mesmo período de 2024.
“Entrando na nossa Receita Tributária do Município, a nossa arrecadação própria, IPTU, ISS, imposto de renda retido na fonte, ITBI, TSU e outras taxas…Nos chama atenção aí o nosso ISS, houve um incremento real de 10,72%, esses números são números reais, já aplicados nos efeitos do IPCA, que é a inflação. ITBI um destaque de 12% e a TSU de 24%”, detalhou.
Já sobre a despesa com pessoal, o relatório apresentado mostra que compromete 44,41% da Receita Corrente Líquida, abaixo do limite prudencial, que é de 51,30%. A aplicação na Saúde foi de 23,75%, acima do limite mínimo de 15%. Na Educação foram investidos 26,88%, também acima do limite mínimo, que é de 25%.