Ciência da Computação do IFG Anápolis está entre os 13 melhores do Brasil

O curso de bacharelado em Ciência da Computação do IFG Anápolis está entre os melhores do país. A divulgação foi feita pelo MEC e quem comenta o resultado é o coordenador do curso Alexandre Bellezi, que possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Goiás (2005) e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (2008). 

“Considerando a avaliação dos cursos da área da computação (Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Redes de computadores), foram avaliados 1491 cursos em todo o Brasil e somente 36 deles conseguiram a maior nota do MEC para o CPC, no caso 5. Em especial para o Bacharelado em Ciência da Computação, somente 13 tiveram essa nota. Entre eles está o curso de Ciência da Computação do IFG Câmpus Anápolis. Inclusive, foi o único do estado de Goiás a obter essa nota”.

De acordo com Alexandre Bellezi, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador de qualidade utilizado no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) no Brasil. Ele é calculado pelo Ministério da Educação (MEC) e tem como objetivo avaliar a qualidade dos cursos de graduação das instituições de ensino superior do país. “É calculado a partir de diferentes componentes e indicadores, levando em consideração aspectos como desempenho dos estudantes, infraestrutura, corpo docente e outros fatores relevantes para a qualidade do curso”, expõe.

O Bacharelado em Ciência da Computação, do IFG, passou a ofertar vagas a partir de 2016. “Atualmente contamos com mais de 140 alunos. O currículo do curso é atualizado e relevante para as necessidades do mercado de trabalho, abordando tanto os fundamentos teóricos quanto aplicações práticas, proporcionando aos estudantes uma base sólida para suas futuras carreiras. Concentramos disciplinas práticas no início do curso, permitindo que a partir do 4º período o aluno já esteja apto a realizar estágios no mercado de trabalho e participar de projetos de pesquisa”, detalha.

O curso trabalha com métodos de ensino ativos e inovadores, como aprendizado baseado em projetos, estudos de caso e atividades práticas, aumentam o engajamento dos estudantes e melhoram a compreensão dos conceitos. Inclusive, notamos que nossos egressos são destaque em cursos de pós-graduação pelo país e em diversas empresas e startups.

Questionado sobre o bom resultado do curso e como ele impacta o desenvolvimento de Anápolis, o coordenador diz que a realidade contemporânea, nesse cenário de alta demanda por tecnologias e as inovações nas áreas IA, exige profissionais bem formados e atualizados. “Acreditamos não ser possível que a cidade cresça sem a presença desses profissionais. Neste sentido, damos nossa contribuição ao entregar para a sociedade profissionais capazes de colaborar com o crescimento da cidade”, aponta o coordenador.

PROJETOS

Quem busca pelo curso do IFG começa a desenvolver projetos e tem contato com a prática da profissão em todas as etapas da formação. “Motivados pelos nossos professores, nossos alunos desenvolvem diversos projetos de pesquisa, boa parte nas áreas de Desenvolvimento de Software e Inteligência Artificial. Inclusive temos um Grupo de Pesquisa, o GECOMP, Grupo de Pesquisa e Estudo em Ciência da Computação, em que os alunos são motivados a resolver problemas com pesquisa básica e aplicada”, cita Alexandre Bellezi.

Ele ressalta que em especial aos projetos de ensino, mais conectados às disciplinas, desde o início do curso os alunos são motivados a desenvolver projetos. “Logo no primeiro semestre temos o projeto My First Game, em que os alunos desenvolvem jogos digitais como uma estratégia de motivação e aprendizagem. Depois disso, cada disciplina propõe um novo desafio, como o Projeto Big Data na disciplina de Banco de Dados, o Projeto de software com Visão Computacional na disciplina de Processamento de Imagem, Aplicações WEB, projetos com Análise de Sentimentos e Processamento de Linguagem Natural na disciplina de Mineração de Dados, e projetos de conexões com componentes eletrônicos na disciplina de Internet das Coisa (IoT). A proposta do curso é vincular teoria e prática em todas as disciplinas”, cita.