Meio Ambiente FISCALIZAÇÃO

Alta temporada do Araguaia já teve mais de R$ 63 mil em multas ambientais

Fiscalização apreendeu, aproximadamente, 90 kg de pescado em duas semanas. Maior parte foi doada para abrigos da região

01/07/2023 12h30
Por: Redação
Foto: Semad
Foto: Semad

O número de turistas na região do rio Araguaia aumenta consideravelmente nesta época do ano, junto a isso os crimes ambientais seguem a tendência de alta e acendem um sinal de alerta às autoridades. 

Somente nas últimas duas semanas, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) lavrou 23 autos e aplicou R$ 63,5 mil em multas por pesca ilegal na cidade de Aruanã. 

Segundo a Semad, a fiscalização foi intensificada na região do alto Araguaia em razão do aumento do fluxo de turistas. Houve ainda a apreensão de aproximadamente 90 kg de pescado no período, onde 68 foram doados ao Abrigo de Idosos São Paulo Apóstolo. 

No comparativo entre as duas últimas semanas, registrou-se um aumento de 55% no número de autos por irregularidades na atividade de pesca e de 96% no volume de pescado apreendido. 

Nesta segunda semana, as equipes da secretaria resgataram uma tartaruga que havia sido capturada pelos pescadores. Fiscais recolheram o equipamento que era utilizado pelos autuados. 

De acordo com a pasta, o objetivo das operações é garantir o equilíbrio da biodiversidade nos rios, córregos e demais corpos hídricos do território goiano. 

Para isso, o pescador deve cumprir uma série de requisitos, como tirar a licença obrigatória de pesca no portal Expresso, do Governo de Goiás. No perfil da Semad no Instagram é possível acessar uma cartilha de pesca, com diversas informações. 

Há uma Instrução Normativa de 2020 que estabelece tamanhos mínimos e máximos para cada espécie de peixe que pode ser pescado nas bacias do estado. No Araguaia, por exemplo, o Mandubé precisa ter entre 30 e 35 cm, já o Tucunaré, de 30 a 40 cm, e a Apapá, de 40 a 55 cm. 

A Semad alerta ainda que é proibido fazer o transporte de qualquer quantidade pescado (a cota é zero) e só há permissão para o consumo, no local, de no máximo cinco quilos de peixe por licença emitida.

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