A força produtiva de Anápolis pode ser mensurada sob vários fatores. Entre eles o contexto da geração de empregos, do crescimento do mercado da construção civil e do imobiliário, e da qualificação do trabalhador.
Outro fator positivo está contido em números. Como o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), realizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), de 2023, que coloca Anápolis no 45º lugar entre todas as cidades do país.
Em Goiás, Anápolis está à frente de Aparecida de Goiânia e atrás apenas de Goiânia. Contra dados não há argumentos. Nosso município tem índices melhores que pelo menos onze capitais brasileiras.
No aspecto da geração de empregos o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho e da Previdência, mostram que Anápolis gerou mais de 5 mil novos postos de emprego, apenas em fevereiro de 2023.
Neste quesito, apenas Goiânia teve maior geração de empregos. Anápolis é segunda colocada no estado, à frente de Aparecida de Goiânia.
Mas, de outro lado, percebemos que a oferta insuficiente de água e energia elétrica é um empecilho ao desenvolvimento. Em 2019, quando assumimos a administração do Daia, enfrentamos uma grave escassez de água. O que inclusive levou ao fechamento dos hidrantes do distrito.
É da mesma forma preocupante a situação de agora. Nos preocupa a informação repercutida pela imprensa esta semana, dando conta que a falta de oferta de energia em quantidade maior atrasa a instalação de pelo menos 25 indústrias.
Segundo a Codego, gestora dos distritos industriais, estão nesta lista indústrias das áreas farmacêutica, construção civil, tecnologia e do setor agrícola.
Para resolvermos esse impasse é preciso unir forças. É preciso que superemos esse estágio de letargia de anos sem instalação de grandes indústrias em Anápolis por falta de oferta de água e energia elétrica. A responsabilidade é de todos nós: poder público, políticos e sociedade em geral.
É tempo de Agir!!