Apenas 22% dos participantes do programa ‘Meu Lote, Minha História’, selecionados para serem contemplados, apresentaram os documentos necessários. O prazo para fazê-lo já foi prorrogado e termina nesta sexta-feira (24). Segundo a Prefeitura de Anápolis, 2.181 beneficiários podem ser desclassificados.
O projeto, que vai disponibilizar 2.800 lotes para pessoas em vulnerabilidade social, está na segunda fase, que é o envio da ‘papelada’. Essa etapa estava prevista para ser encerrada em fevereiro, mas foi adiada para dar oportunidade aqueles que tiveram problemas.
Segundo Eerizania Freitas, Secretária de Integração Social, Esporte e Cultura, o programa recebeu 20 mil inscrições, sendo 16.608 com o perfil. Desse número, 2.800 grupos familiares foram selecionados, que é o equivalente aos lotes disponíveis.
“2.800 famílias foram convocadas a anexarem os documentos e apenas 619 anexaram corretamente, portanto prorrogamos até dia 24 de março, próxima sexta-feira, a oportunidade para que as famílias possam anexar devidamente os documentos para continuarem participando das próximas etapas do programa”, explicou.
Aqueles que estão com dificuldades em concluir o envio de documentos podem se dirigir até a sede da secretária, localizado ao lado no Terminal Urbano de Anápolis. A titular da pasta ressalta que há uma equipe no local pronta para atender os interessados.
“Nós temos percebidos que aquelas famílias que tiveram dificuldades até tentaram anexar, mas anexaram 30% da documentação necessária, ou as vezes documentação não legíveis, então essas famílias, quando perceberam que os nomes não foram publicados no diário oficial, elas procuraram aqui a sede do programa e agora tem buscado regularizar isso”, relatou.
Os aptos a participarem da segunda fase devem ficar atentos ao prazo, uma vez que ele já foi prorrogado. A secretária descarta um segundo adiamento para não atrasar o andamento do programa.
“Importante salientar que agora concluindo a segunda fase nesta sexta-feira, a coordenação do programa vai verificar cada documentação para que então possamos partir para a terceira fase, que consiste na visita domiciliar por equipes técnicas da secretaria a fim de comprovar todas as informações prestadas neste cadastro”, explicou.
Terceira etapa
Após o envio de documentos, o programa seguirá para a etapa de visita domiciliar, que é a fase final do processo. Depois disso, o resultado deve ser divulgado com um prazo para a contestação.
“As famílias podem recorrer caso discordem, nós temos uma equipe para checar todas essas contestações. Mas a ideia é que esses lotes sejam doados o quanto antes, então a gente espera concluir neste próximo início de semestre já todas as etapas do programa”, disse.
Benefícios
Os beneficiários serão contemplados ainda com um cheque moradia de R$ 10 mil e isenção do IPTU de até cinco anos. O auxílio é para ajudar as famílias a dar início as obras, já que há um prazo para a atividade.
*Colaborou Lucivan Machado