21 de março é dia de celebrar a inclusão. É o Dia Internacional da Síndrome de Down. A síndrome não é uma doença, mas uma condição genética que, somente no Brasil, afeta algo em torno de 300 mil pessoas. No mundo são 5 milhões.
O que temos feito para superar os efeitos nocivos, infelizmente existentes, no comportamento um grupo significativo de pessoas que muitas vezes se mostram preconceituosos e discriminatórios? E para fortalecer a inclusão educacional, social e profissional?
Nesse contexto é impossível falar sobre as ações de inclusão em Anápolis, sem citar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que ainda na década de 1960 criou a primeira unidade de educação especial, a Escola Maria Montessori, para atender Anápolis e região.
E também organizações como a Associação dos Deficientes de Anápolis (ADA) e a Casa Joana que, mesmo com todas as dificuldades estruturais, ao longo dos anos atuam especialmente no conceito de inclusão.
Minha filha Antonella – que nessa segunda-feira (20) completou mais um aninho de vida – é inspiração para tudo que faço para colaborar na busca por inclusão e respeito às pessoas com deficiência.
Em nosso mandato de vereador, por exemplo, criamos o ‘Diversão com Inclusão’ e o ‘Circo com Inclusão’. Outro projeto nosso tramita na Câmara Municipal, para que nos espaços públicos onde são disponibilizados brinquedos para as crianças, que pelo menos 20% deles sejam destinados às crianças especiais.
E os eventos da Prefeitura, nos quais são instalados brinquedos móveis, também atendam as crianças com deficiência. O Legislativo municipal está reativando o programa de estágios e, em nosso gabinete, teremos um jovem com Síndrome de Down como estagiário.
O dia 21 de março nos chama a perceber como Deus fez tudo perfeito. E, nessa perfeição, sua obra prima são as pessoas com Síndrome de Down. A elas toda minha atenção, todo meu amor, neste dia 21 de março e em todos os dias.